Em despacho publicado nesta segunda-feira (21), o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, deu prazo de 15 dias para que qualquer autoridade pública que tenha relatado a ocorrência de fraudes no processo eleitoral brasileiro apresente provas que sustentem as alegações. Dentre os citados na decisão, está o presidente da República, Jair Bolsonaro, que frequentemente afirma ter havido irregularidades nas eleições de 2018 (que o elegeu), uma vez que, segundo ele, sua vitória teria ocorrido ainda no primeiro turno. Bolsonaro disse até mesmo ter evidências em mãos desta suposta fraude eleitoral.
Para o jornalista Reinaldo Azevedo, o chefe do Executivo não terá o que apresentar à justiça, pois estaria mentindo. O âncora do programa “O É da Coisa” destaca que, muito provavelmente, não haverá consequências legais pela não comprovação das acusações. Contudo, o fato trará uma desmoralização de Bolsonaro perante o eleitorado como um todo.
Na coluna desta terça (22), Reinaldo Azevedo comenta também sobre o encontro de deputados que compõem a chamada “comissão do voto impresso” com técnicos do Tribunal Superior Eleitoral e com o presidente do TSE, o ministro Luís Roberto Barroso, para a apresentação do funcionamento do sistema eletrônico de votação. Na Câmara, existe pressa em aprovar a medida defendida por Bolsonaro e seus aliados.
Ainda sobre decisões jurídicas, o âncora analisa a suspensão das convocações de governadores pela CPI da Pandemia determinada pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber.
Acompanhe a coluna na íntegra:
O É da Coisa
Você pode acompanhar as análises dos principais assuntos do dia feitas por Reinaldo Azevedo no programa “O É da Coisa”, com Alexandre Bentivoglio e Bob Furuya, de segunda a sexta-feira, das 18h às 19h20, aqui na BandNews FM.