Nesta segunda-feira (13), o procurador-geral da República, Augusto Aras, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a abertura do inquérito que investiga a conduta do presidente Jair Bolsonaro em uma de suas transmissões nas redes sociais. Fazendo uso de dados enganosos de um site inglês conhecido pela propagação de notícias falsas, o líder do Planalto utilizou a live para comentar a suposta associação entre as vacinas contra a Covid-19 e um “risco ampliado” de desenvolver Aids.
Em sua solicitação, Aras afirma que a própria Procuradoria-Geral da República (PGR) já teria entrado com procedimentos internos, junto ao STF, para apurar eventuais irregularidades cometidas pelas pessoas indicadas pela CPI da Pandemia, entre elas o próprio chefe do Executivo.
O âncora da BandNews FM, Reinaldo Azevedo, destaca que as justificativas apresentadas pela PGR, como “apuração interna” e “apuração preliminar” teriam se tornado, na realidade, eufemismos para o engavetamento de ações contra o presidente.
”Proibido o uso de máscaras”
O jornalista repercute também a solenidade realizada no Palácio do Planalto nesta segunda (13), na qual o forró foi oficializado como Patrimônio Cultural Brasileiro. Momentos antes da cerimônia, Bolsonaro afirmou que “máscaras eram proibidas no local”. “Sim, nós temos um presidente da República que diz que no Palácio do Planalto é proibido usar máscara. Que esses nomes todos fiquem bem marcados. Um dia, a gente conta a era do despudor”, ressalta o âncora do programa “O É da Coisa”.