Reinaldo: Meio fascismo é fascismo; a imprensa, o “suposto” e futuro do pretérito composto

Âncora analisou os recentes desdobramentos da investigação que apura um planejamento para um golpe de Estado no Brasil, após as eleições presidenciais de 2022

O âncora Reinaldo Azevedo, que comanda o programa 'O É da Coisa' na BandNews FM, analisou durante a manhã desta segunda-feira (25) os recentes desdobramentos da investigação que apura um planejamento para um golpe de Estado no Brasil, após as eleições presidenciais de 2022.

De acordo com o jornalista, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) representa uma extrema-direita contra uma falsa polarização, que não ocorre contra uma extrema-esquerda.

"A polarização real no Brasil está se mostrando agora, com esse inquérito que a Polícia Federal concluiu sobre o golpe. A real polarização no Brasil se dá entre a extrema-direita fascistoide e os democratas", pontuou.

Reinaldo ainda ressalta que o "meio do caminho" entre a democracia e o fascismo, é querer "alguém meio fascista". "Acontece que não há meio fascista. Um meio fascista é um fascista inteiro", ressaltou.

Por fim, Azevedo criticou a maneira como a imprensa trata uma possível informação dada a Jair Bolsonaro sobre o andamento e o planejamento do golpe de Estado, em 2022. 

"Segundo o general Mário Fernandez, ele foi informado do golpe, e não 'ele teria sido informado do golpe'. [...] Se foi [informado] ou não, é problema do general. A imprensa não pode usar formas verbais para amaciar a realidade. Fato é fato, o general disse e o general pregou", finalizou.

Tópicos relacionados