Reinaldo Azevedo: Deus não cobra propina; só o demônio

Escândalo no Ministério da Educação será decisivo para o futuro da campanha de Bolsonaro, avalia o âncora d’O É da Coisa

BandNews FM

Escândalo no Ministério da Educação será decisivo para o futuro da campanha de Bolsonaro
Foto: Reuters

O âncora do programa O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, avalia que as prisões de Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação, e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura devem gerar um forte impacto na campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro. No comentário diário na BandNews FM, nesta quinta-feira (23), o jornalista afirma que a operação da Polícia Federal tem potencial de implicar o atual chefe do Executivo em um caso de corrupção.

Na opinião de Reinaldo Azevedo, a ação desta quarta-feira (22) escancara o tráfico de influência e atos não republicanos dentro do principal gabinete do Ministério da Educação. A proximidade dos pastores com o Planalto também precisará ser explicada, segundo o jornalista. Arilton visitou o local de trabalho de Bolsonaro cerca de 35 vezes, enquanto que Gilmar, esteve outras 10 vezes.

Para Reinaldo Azevedo, se a cobrança de propina de R$ 15 mil para apresentar projetos de prefeitos junto ao MEC, conforme denúncias divulgadas em março deste ano e que desencadearam a operação, tinham o conhecimento do ex-ministro, a situação jurídica de Ribeiro se agrava.

O maior impacto para a campanha de Bolsonaro, segundo Bolsonaro, ocorre pela fala de Ribeiro, que disse ter seguido ordens do presidente da República ao receber os pastores. Reinaldo ainda lembra que Bolsonaro disse ter total confiança na honestidade de Milton Ribeiro e que colocaria a “cara no fogo” pelo ex-ministro.

Por fim, o jornalista afirma que o governo pratica e coaduna com o maior caso de corrupção já conhecido: o Orçamento Secreto. Verbas utilizadas, na visão de Reinaldo, para comprar mais da metade do parlamento brasileiro.

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