Reinaldo Azevedo: Bolsonaro, Moro, Deltan e o despudor

Acompanhe a análise do âncora do programa "O É da Coisa"

Rádio BandNews FM

Na coluna desta sexta-feira (03), o âncora da BandNews FM Reinaldo Azevedo avalia como “o despudor tem tomado a vida pública brasileira”, e que é preciso interromper tal ciclo para que haja saída para a política brasileira.

Como exemplos desta análise, o jornalista repercute o que considera ser uma desnecessária e imprópria exposição de proximidade e intimidade entre Jair Bolsonaro e André Mendonça, recém-aprovado para assumir uma das cadeiras do Supremo Tribunal Federal após ser indicado pelo presidente da República.

Bolsonaro e Mendonça celebraram o feito político em uma solenidade nesta quinta-feira (02), na qual o líder do Planalto afirmou que “a partir de agora possui, em tese, 20% daquilo que gostaria que fosse decidido e votado dentro do Supremo Tribunal Federal" (em referência também a Kássio Nunes Marques, outro ministro do STF indicado por Bolsonaro).

Para Reinaldo Azevedo, ainda que haja uma real amizade entre Mendonça e o chefe do Executivo, a relação entre figuras públicas tão relevantes “tem de ser independente e tem de parecer independente”, mas que, segundo o jornalista, não há sequer a intenção de manter uma imagem de independência entre ambos.  

O âncora do programa “O É da Coisa” cita também declarações feitas pelo ex-ministro e pré-candidato à presidência Sérgio Moro e pelo jurista e ex-procurador da República Deltan Dallagnol. Segundo Azevedo, tais personalidades também exemplificam o despudor na vida pública brasileira.

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