Após decisão do Facebook, a plataforma Youtube também decidiu remover, nesta segunda-feira (25), o vídeo da live do presidente Jair Bolsonaro onde ele associa a vacina contra a Covid-19 com a Aids. Segundo o YouTube, a transmissão do chefe do Executivo violou as diretrizes de desinformação médica.
“Removemos um vídeo do canal de Jair Bolsonaro por violar as nossas diretrizes de desinformação médica sobre a Covid-19 ao alegar que as vacinas não reduzem o risco de contrair a doença e que causam outras doenças infecciosas”, afirma o serviço de compartilhamento de vídeos.
Pilares do neofascismo
Para o âncora do programa “O É da Coisa”, a postura de propagar informações falsas sobre imunizantes adotada por Bolsonaro vai de encontro com o que prega o grupo internacional de extrema-direita que o jornalista classifica como “Al Qaeda Neofascista”.
“[Esse grupo] Brotou nos seios das democracias. Em nome da ‘liberdade’, nega o pacto civilizatório. Um dos pilares dessa extrema-direita, por incrível que pareça, é a militância antivacina. O outro, todo mundo sabe, são as armas”, afirma Reinaldo Azevedo.
Na avaliação do âncora, a punição para tal militância neofascista antivacina precisa ser “exemplar, rigorosa”.