Reinaldo Azevedo: Bolsonaro dá na cara do STF por dois dias seguidos

Acompanhe a análise do âncora do "O É da Coisa"

BandNews FM

As ações de Bolsonaro são vistas pelo âncora Reinaldo Azevedo como “tapas na cara” do Supremo Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
As ações de Bolsonaro são vistas pelo âncora Reinaldo Azevedo como “tapas na cara” do Supremo
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Nesta quinta-feira (10), o Supremo Tribunal Federal (STF), em votação no plenário virtual, rejeitou três ações que pediam a suspensão da realização da Copa América no Brasil. Com a decisão, o evento, que começa já neste domingo (13), será de fato sediado por quatro estados brasileiros (Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal), após ter tido sua realização cancelada na Colômbia, por conta da série de protestos populares contra o governo, e na Argentina, que vive um aumento de casos de Covid-19.

Bolsonaro e os tapas na cara do Supremo

Um dia antes da decisão, o presidente Jair Bolsonaro usou seu discurso durante um evento religioso em Goiás para colocar em xeque a eficácia e segurança das vacinas contra a Covid-19. O chefe do Executivo afirmou que os imunizantes ainda têm caráter experimental, igualando-as com a hidroxicloroquina, medicamento amplamente divulgado por ele para o chamado “tratamento precoce” da Covid-19, mas que já teve sua ineficácia no combate à doença comprovada pela ciência. A ação de Bolsonaro é vista pelo âncora Reinaldo Azevedo como um “tapa na cara” do Supremo, e afirma não ter sido a única agressão da semana.

Nesta quinta, Bolsonaro voltou a gerar polêmica ao declarar que “conversou com um tal de Queiroga” – se referindo ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga – para “ultimar um parecer para desobrigar o uso de máscaras para vacinados ou contaminados, tirar esse símbolo”. Sobre a questão, classificada por Reinaldo Azevedo como o segundo “tapa na cara” seguido do presidente ao STF, o jornalista questiona, primeiramente, como seria feito o controle para discriminar quem já se imunizou ou já teve a doença, e portanto, estariam isentos de usar o item de proteção.

O âncora do programa “O É da Coisa” pontua também que, ainda que fosse possível realizar tal controle, é importante lembrar que pessoas vacinadas podem contrair a doença e passa-la adiante, enquanto que quem já teve Covid-19 pode sofrer um processo de reinfecção e também contaminar outras pessoas, o que torna o uso das máscaras indispensável para controlar o avanço a pandemia no país, que tem apenas 12% da população imunizada (com a primeira e segunda dose da vacina).

Acompanhe a análise completa:

O É da Coisa

Você pode acompanhar as análises dos principais assuntos do dia feitas por Reinaldo Azevedo no programa “O É da Coisa”, com Alexandre Bentivoglio e Bob Furuya, de segunda a sexta-feira, das 18h às 19h20, aqui na BandNews FM.