Reinaldo: Bolsonaro agora beija as mãos de Alexandre e Lula por anistia. Não terá

Âncora analisou as recentes declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro, que apelou para o Supremo Tribunal Federal - depois de atacá-lo - para pacificar o país e pautar uma 'anistia' aos envolvidos no 8/1

O âncora Reinaldo Azevedo, que comanda 'O É da Coisa' na BandNews FM, analisou durante a manhã desta sexta-feira (29) as recentes declarações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre uma possível anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de Janeiro.

Em entrevista à revista Oeste, o ex-mandatário confessou ter discutido possíveis ações militares após as eleições presidenciais de 2022, em que perdeu a tentativa de reeleição para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e apelou para um 'perdão'.

"Para nós pacificarmos o Brasil, alguém tem que ceder. Quem tem que ceder? O senhor Alexandre de Moraes. A anistia, em 1979, [...] foi anistiada gente que matou, que soltou bomba, que sequestrou, que roubou, que sequestrou avião, e 'vamos pacificar, zera o jogo daqui para frente'. Agora, se tivesse uma palavra do Lula ou do Alexandre de Moraes no tocante à anistia, estava tudo resolvido. Não querem pacificar? Pacifica", disse o político.

Para Reinaldo, Bolsonaro "vai ser denunciado, vai se tornar réu, vai ser condenado, e ele vai para cadeia, e ele sabe disso". O âncora ainda ressalta que estas etapas somente não vão se cumprir se Bolsonaro fugir - possibilidade aventada durante esta semana.

"Aquele tigrão, agora virou um gatinho. Está quase beijando a mão do Alexandre, do Lula. Quase babando nela para demonstrar a sua submissão" disse.

"Golpismo não é matéria de pacificação, o golpismo é matéria penal. Um golpista não tem de ser pacificado, tem de ir para a cadeia para pagar o que fez", completou.

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