O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira (20), através das redes sociais, que encaminhou mensagem ao Senado Federal na qual propõe a recondução de Augusto Aras ao cargo de Procurador-Geral da República, função que ocupa desde setembro de 2019. Caso aprovado pelos parlamentares após a nova sabatina, Aras continuará no cargo por mais dois anos.
Com a indicação, o chefe do Executivo volta a ignorar a lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Assim como ocorreu durante a primeira indicação do atual procurador-geral, o nome de Aras não se encontra na lista formulada por membros do Ministério Público, na qual consta a relação de pessoas recomendadas para o cargo.
O presidente não é obrigado a optar por um dos nomes escolhidos pela ANPR. Contudo, a prática vinha sendo seguida por presidentes da República desde 2003, e é bem vista dentro do Ministério Público Federal por garantir uma postura de independência da PGR em relação ao Planalto.
Para Reinaldo Azevedo, apesar de alguns acertos, a trajetória de Aras na PGR não pode ser considerada elogiável. “Não podemos ter uma Procuradoria-Geral da República que seja um puxadinho do Planalto”, salienta o âncora do “O É da Coisa”.
Acompanhe a coluna desta quarta-feira (21) na íntegra: