O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, deixou o PSDB nesta quarta-feira (15), após 33 anos de partido. No Twitter, Alckmin escreveu que “é tempo de mudança”, agradeceu aos “companheiros de jornada” e falou que, “em breve”, vai anunciar os próximos passos.
O médico já recebeu convites para entrar no PSB, PSD e Solidariedade. A oficialização de sua saída aumenta as especulações de que o agora ex-tucano possa aceitar um eventual convite para ser o vice-presidente de Lula nas eleições de 2022.
Dialética da história
Na coluna desta quinta-feira (16), o âncora da BandNews FM, Reinaldo Azevedo, relembra eventos da política nacional e mundial em que lados considerados opostos formaram “alianças complexas”, evidenciando que uma possível chapa Lula-Alckmin não “seria assim tão exótica”.
“Se ele for vice de Lula, só o será justamente porque é conservador. Isso não é uma contradição. Isso é a chamada dialética da história”, analisa o jornalista.