O âncora de O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, comenta a postura que os grupos políticos mais próximos da extrema-direita estão adotando. Ele entende que a falta de propostas nos campos político e econômico limitaram a atuação em dois eixos: ataques ao STF e a defesa da pauta de costumes, uma espécie de guerra cultural.

Reinaldo lamenta que manifestações como estas encontram espaço na "grande imprensa". Para ele, esse tipo de posicionamento é disfarçado de jornalismo: "se tornou militância política", afirma.

Para o apresentador, uma parcela da extrema-direita finge-se de analista, preocupada com os fatos, e ataca o Supremo quando cai no discurso de que a Corte está tomando o lugar do Congresso com o intuito de legislar.

Reinaldo avalia que temas como a legalização das drogas, marco temporal, aborto e união homoafetiva são tratados com "constantes fantasias".

O jornalista conclui o comentário citando a eleição para os conselhos tutelares que ocorreu neste domingo (1), lembrando que a extrema-direita acusa a esquerda de querer "acabar com a sagrada família".

Ele aponta que 68% dos estupros infantis ocorrem na própria família ou com pessoas conhecidas e diz que este número não se dá pelo fato de a esquerda estar ou não a frente de conselhos tutelares.