Reinaldo Azevedo

Reinaldo: Ao contrário do que diz Flávio, conversa traz anúncio de crime e fatos

Reinaldo Azevedo comenta a retirada do sigilo pelo STF da conversa gravada entre o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, o ex-presidente Jair Bolsonaro, o então ministro do GSI Augusto Heleno e duas advogadas do senador Flávio Bolsonaro

BandNews FM

Reinaldo Azevedo

Reinaldo Azevedo, jornalista, escreve o que quer ainda que não queiram. No ar diariamente na BandNews FM, às 6h25 e como âncora do programa ‘O É da Coisa’, das 18h às 19h20.

O âncora de "O É da Coisa" na BandNews FM, Reinaldo Azevedo, comenta a retirada do sigilo pelo Supremo Tribunal Federal de uma conversa gravada entre o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem, o ex-presidente Jair Bolsonaro, o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno e duas advogadas do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). 

Segundo a Polícia Federal, o objetivo da reunião era discutir estratégias para monitorar auditores da Receita Federal responsáveis pela investigação contra o senador Flávio Bolsonaro no caso das “rachadinhas”.  

Reinaldo questiona se a reunião serviu para práticas de ilegalidade: “Falar que vai cometer um crime, não é um crime. Será que só falaram? Será que não fizeram?”. 

O jornalista avalia a declaração de Jair Bolsonaro sugerindo que o então secretário da Receita Federal José Tostes Neto deve ser procurado para facilitar o acesso a procedimentos internos do órgão. Posteriormente, as advogadas Luciana Pires e Juliana Bierrenbach se encontraram com Tostes Neto, assim como o próprio Bolsonaro.  

Reinaldo conclui que qualquer pedido, mesmo feito informalmente ao ex-secretário da Receita, é ilegal.  “Se as reuniões com Tostes fossem para discutir a morte a bezerra, aí não aconteceu crime nenhum. A única coisa chata teria sido a morte da bezerra”, diz. 

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