Após as contratações milionárias de cantores sertanejos por pequenos municípios brasileiros, o âncora do programa O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, questiona se não deve ser investigada a prática de "rachadinha".
Segundo ele, isso acontece quando existe uma contratação a um preço estratosférico e uma parte do dinheiro, que é público, é devolvida para quem fez o contrato. De acordo com Reinaldo, "tudo cheira muito mal" e é possível que exista algum ato de corrupção no meio dos acertos.
No domingo (5), a cantora Anitta afirmou que já recebeu a proposta de desvio de dinheiro público em shows e disse sempre ter recusado. Para o âncora, ela deu "nome aos bois" e, por isso, é preciso que exista uma investigação.
Pelo menos 48 cidades brasileiras, mesmo sem energia elétrica, asfalto ou saneamento básico, vão gastar R$ 14,5 milhões em shows, a maioria de cantores sertanejos.