O âncora do programa O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, avalia que pouco importam os discursos em defesa da democracia, principalmente de autoridades, se não vierem juntos de ações práticas para defender o regime. "Esses pronunciamentos mais servem como manifestações diversionistas", segundo o jornalista.

Ele se refere ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que afirmou, nesta segunda-feira (1), estar "atento" a declarações que “ultrapassem os limites das liberdades e garantias constitucionais”, ao tratar do 7 de Setembro e do processo eleitoral.

Para Reinaldo Azevedo, existe um esforço no Brasil para que não existam mais crimes, e ele diz achar que a PGR está incorrendo neste erro. Segundo o jornalista, há ameaças explícitas à democracia e atitudes não são tomadas contra quem age contra ela.

O âncora do programa O É da Coisa conclui cobrando Augusto Aras. “Senhor, são pelos atos que conhecemos as autoridades que defendem o regime, e não através de retóricas ocas”, afirmou na coluna desta terça-feira (2).