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Reinaldo: A procuradora, as joias, o marido bolsonarista e a suspeição

Reinaldo Azevedo avalia que o Código de Processo Penal é omisso em relação as redes sociais

Rádio BandNews FM

O âncora de O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, afirma que o Código de Processo Penal, que traz os impedimentos e causas de suspensão, é omisso em relação a algo muito importante nos dias de hoje: as redes sociais.

O exemplo é dado pelo jornalista após a procuradora da República Gabriela Saraiva de Azevedo Hossri, casada com um vereador de Campinas (SP) apoiador de Jair Bolsonaro, ter sido designada para a investigação sobre as joias que o ex-presidente tentou trazer ilegalmente ao Brasil.

Segundo Reinaldo Azevedo, os crimes federais obedecem a uma “territorialidade”. Ou seja, como as joias foram apreendidas no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), as infrações precisam ser investigadas na sede do MPF da cidade.

Em janeiro, no entanto, Gabriela Saraiva pediu transferência para Osasco. A mudança foi publicada no dia 7 de março no Diário Oficial da União. Portanto, ela dificilmente será a procuradora do caso, visto que quando voltar de férias já estará trabalhando no município vizinho.

Para Reinaldo Azevedo, os parlamentares precisam lembrar que as redes sociais existem e que o Código de Processo Penal precisa cuidar dos casos de suspensão de juízes e membros do Ministério Público quando atuam nas plataformas, podendo abranger seus cônjuges.