O âncora do programa O É da Coisa, Reinaldo Azevedo, comenta a diplomação do presidente e do vice-presidente eleitos previstas para esta segunda-feira (12). Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) recebem no Tribunal Superior Eleitoral os diplomas que possibilitam a posse para o mandato que começa no dia 1º de janeiro.
O jornalista explica que o ato é o último do processo eleitoral e encerra qualquer discussão sobre o processo eleitoral. Reinaldo Azevedo afirma que, legalmente falando, é indiferente se Bolsonaro optar por não ir na cerimônia de posse do futuro presidente no início do próximo ano.
Na opinião do âncora, Lula tem assuntos mais urgentes a se tratar comparado a Jair Bolsonaro, entre eles está a PEC da transição.
O Orçamento do próximo ano também é alvo de negociação e a equipe do futuro governo procura recompor os recursos bloqueados ou perdidos nos últimos anos.
Atualmente, não há dinheiro para zerar as cirurgias do SUS, porém acontece que no ano que vem a área da saúde terá R$ 16,6 bilhões a menos. A educação ficará com R$ 4 bilhões a menos, em comparação com o orçamento desse ano.
Por isso, Reinaldo Azevedo declara que R$ 145 bilhões previstos como uma folga extra no Orçamento é o suficiente apenas para fazer um orçamento de verdade.
Neste domingo (11), o relator do Orçamento de 2023, o senador Marcelo Castro (MDB-PI) esteve reunido com Lula e futuros ministros de governo para discutir as prioridades dos gastos do próximo ano.