O âncora Reinaldo Azevedo, que comanda 'O É da Coisa' na BandNews FM, analisou durante a manhã desta segunda-feira (2) a falta de posicionamento de parte dos políticos de direita sobre a tentativa de golpe de Estado orquestrado por militares e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo a Polícia Federal.
De acordo com o jornalista, mesmo que de modo discreto, existe uma direita "não golpista" no Brasil. Mas não restam dúvidas de que não houve uma ruptura democrática por detalhes.
"O que veio a luz é de uma gravidade absurda. Alguns tontos e alguns 'reaças' tentam minimizar a gravidade do relatório dizendo: 'Tudo muito desarticulado, muito atrapalhado. Cadê o golpe?'. Está claro que não aconteceu por muito pouco. Se o comandante do Exército, então, Freire Gomes, tivesse topado, teria acontecido a quartelada", analisou.
Mesmo com poucas as chances de um novo governo militar ditatorial se manter no poder, Reinaldo pontua que uma aventura "dos golpistas" teriam um alto custo interno.
"Quem aceita matar, ou quem planeja matar, essas três autoridades [o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)] não aceitam matar quem? Poderia ser um banho de sangue", disse.
Reinaldo, por fim, ainda ressalta que há uma falta de posicionamentos de partidos alinhados a direita em relação às recentes revelações do planejamento de um plano de golpe de Estado após as eleições presidenciai de 2022.