O ministro da Economia, Paulo Guedes, entregou nesta sexta-feira (25) ao presidente, Arthur Lira, uma proposta que altera a cobrança do Imposto de Renda no país.
Ela faz parte da segunda fase da reforma tributária.
A principal mudança é a ampliação da faixa de isenção do IR para pessoa física, que passa de R$ 1.903,98 para R$ 2.500.
Na campanha eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro chegou a prometer ampliar esse limite para R$ 5 mil, o que acabou não se concretizando.
De acordo com Guedes, a reforma pode isentar cerca de 30 milhões de brasileiros.
A nova proposta taxa ainda lucros e dividendos que as empresas pagam para os acionistas e reduz em 5 pontos o IR das empresas, que cai gradualmente: em 2022 de 25% para 22,5% e em 2023 para 20%.
No ato da entrega do texto, o tom adotado pelas lideranças do Ministério da Casa Civil, Economia e Congresso Nacional foi de união, em torno de medidas estruturais para o Brasil.
A primeira parte da reforma tributária já estava com os parlamentares desde o ano passado e prevê a criação da chamada Contribuição sobre Bens e Serviços, unificando o PIS/Cofins.