"Vai ser a Copa do Mundo mais inclusiva de todos os tempos". Este foi o mote do discurso de Gianni Infatino, reeleito nesta quinta-feira para mais um mandato de quatro anos como presidente da Fifa.
O suíço-italiano, de 52 anos, era candidato único, e estendeu o vínculo com a entidade máxima do futebol por aclamação pelos representantes das 211 associações nacionais no Congresso anual realizado em Kigali, capital de Ruanda.
A ideia der Infantino nas últimas temporadas foi abrir o olhar a outras nações, além do centro tradicional da bola. Dentre as ações mais diretas, ampliou o número da participantes da Copa do Mundo masculina de 32 para 48 seleções.
Tal novidade vai estrear em 2026, nos EUA, México e Canadá - serão 12 grupos com quatro seleções cada e a competição atingirá o total de 104 jogos.
"Queremos ter mais competições regionais, entre clubes e entre seleções. Quando eu escuto que existe muito futebol, é provavelmente verdade, mas não em todos os lugares. Certamente não nos lugares onde é preciso", comentou Infantino, citando a Copa Árabe, em 2021.
RACISMO
Infantino também manifestou solidariedade a Vinicius Junior, que vem sendo alvo de racismo em diferentes ocasiões na Espanha.
O presidente da Fifa entende que cada organização deve tratar dos casos nas próprias esferas, embora tenha assegurado que a entidade que ele rege tem trabalhado para ajudar a afastar o preconceito dos estádios.
"Toda a solidariedade para Vinicius e todos os jogadores que são alvos de racismo. É claro que no sistema de futebol que temos, cada organizador é responsável pelos incidentes que acontecem em suas competições", discursou.