Redes de Marçal farão a diferença no fim do horário eleitoral, diz diretor do Paraná Pesquisas

Murilo Hidalgo repercutiu a mais recente pesquisa do instituto que mostrou o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) na liderança da corrida à prefeitura de São Paulo; Boulos e Marçal aparecem na sequência

BandNews FM

Redes de Marçal farão a diferença no fim do horário eleitoral, diz diretor do Paraná Pesquisas
Boulos, Marçal e Nunes lideram as pesquisas eleitorais para a prefeitura de São Oaulo
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O diretor do instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, concedeu uma entrevista exclusiva à BandNews FM e falou sobre a corrida à prefeitura de São Paulo e a mais recente pesquisa divulgada pela empresa nesta sexta-feira (27).

De acordo com a Paraná, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) na liderança da preferência do eleitorado, com 28% das intenções de voto. Em seguida, aparecem Guilherme Boulos (PSOL) com 24,9%; e Pablo Marçal (PRTB), com 20,5%.

De acordo com o especialista, é possível que as redes sociais de Pablo Marçal podem fazer a diferença nos últimos dias que antecedem o primeiro turno das eleições.

Nas últimas 48 horas, acabam as propagandas eleitorais gratuitas e obrigatórias no rádio e na televisão. Assim, a forte presença nas redes sociais do candidato do PRTB podem dar ao candidato um "impulso" necessário para levá-lo ao segundo turno.

Porém, a rejeição é fator que preocupa. Hidalgo pontua que, no primeiro turno, a rejeição pode não fazer a diferença. Mas num segundo turno, o fator pode definir a eleição.

"Faz três semanas que ele não sobe [nas pesquisas de intenção de voto]. Não sobe e cai pouco. Outro ponto: a rejeição dele cresceu acima da margem de erro. Passou o Boulos na rejeição, é uma coisa impressionante. Para o segundo turno, [pode ser determinante] sim", afirmou.

Hidalgo também pontuou que o eleitor majoritário de Marçal são jovens, com nível de escolaridade médio e renda média. "E, principalmente, conectado. Ele pegou uns 15% radicais de direita e outros 5% de eleitor jovem conectado. No início, ninguém acreditava porque esse jovem era mais de esquerda. Ficou claro que não é de esquerda, a conexão é maior que a fidelidade ideológica", completou.

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