Reconstituição da morte de João Alberto não revela novos fatos

Pela segunda noite nesta semana, acusados e testemunhas prestaram novos depoimentos

BandNews FM

Homem negro foi morto espancado por seguranças no estacionamento do supermercado Carrefour, em Porto Alegre Reprodução / Redes Sociais
Homem negro foi morto espancado por seguranças no estacionamento do supermercado Carrefour, em Porto Alegre
Reprodução / Redes Sociais

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul conclui que a reconstituição do crime que vitimou João Alberto Freitas não revelou novos fatos. O homem negro morreu após ser espancado por seguranças no estacionamento de uma loja do Carrefour, em Porto Alegre, em novembro de 2020. 

Segundo os investigadores, o inquérito já estava completo após os trabalhos realizados no ano passado, no qual ouviram as testemunhas envolvidas e analisaram os vídeos. 

Peritos, acusados e testemunhas do caso estiveram na loja do Carrefour em duas madrugadas nesta semana, na quarta (11) e na quinta (12). Antes de comparecerem ao supermercado, os envolvidos prestaram um novo depoimento às autoridades.

Entenda o caso

Em novembro de 2020, na véspera do dia da Consciência Negra, João Alberto, um homem negro, foi espancado e morto por dois homens brancos. O crime aconteceu em uma loja do Carrefour na zona norte de Porto Alegre. 

Os dois suspeitos, Giovani Gaspar e Magno Braz Borges, foram presos preventivamente. Na época, o Carrefour divulgou uma nota lamentando o caso e informou que tomaria medidas legais necessárias para punir os acusados.