O filósofo e linguista norte-americano Noam Chomsky, de 95 anos, recebeu alta do Hospital Beneficência Portuguesa, de São Paulo, nesta terça-feira (18), após ter sido internado para tratar um acidente vascular cerebral (AVC).
Embora veículos de imprensa tenham chegado a divulgar a morte do filósofo, a notícia não foi confirmada. A revista Jacobin, por exemplo, mudou a manchete de “Lembramos Noam Chomsky” para “Vamos celebrar Noam Chomsky”.
Com o obituários, o nome do linguista chegou a figurar nos assuntos mas comentados do X (antigo Twitter).
De acordo com o comunicado da unidade hospitalar, ele seguirá com o tratamento em casa. O filósofo é casado com uma brasileira, Valéria Wasseman Chomsky, desde 2014.
O casal mora no Brasil desde o ano seguinte à união. Conhecido por criticar a política externa dos EUA, Chomsky ensnou por décadas no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
Carreira
Nascido em família judia na Pensilvânia em 1928, Chomsky começou a explorar filosofia e linguagens na universidade do estado, aos 16 anos. Hoje, ele é considerado por parte da academia como o pai da linguística moderna.
Foi com seu trabalho de 1957 sobre as estruturas sintáticas que Chomsky iniciou papel importante na remodelação do estudo da linguagem. Além disso, é figura proeminente na filosofia analítica e na ciência cognitiva.
Também é conhecido por seu ativismo político e críticas sociais. Pronunciou-se contra o envolvimento dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã, contra a invasão norte-americana no Iraque em 2003 e foi preso inúmeras vezes por seu ativismo. É crítico do tratamento israelense dado ao povo palestino.
