Quem é a acusada de matar namorado envenenado com brigadeirão

Júlia Andrade Cathermol Pimenta é acusada de assassinar Luiz Marcelo Ormond para pagar dívida com cigana

Bandnews FM

A psicóloga Júlia Andrade Cathermol Pimenta, acusada de matar um empresário com medicamentos controlados misturados em um brigadeirão, se entregou à polícia do Rio de Janeiro na noite de terça-feira (4).  

Júlia estava foragida desde 22 de maio, quando prestou depoimento sobre o caso. Ela usou o direito de ficar calada na delegacia. Antes, o padrasto e a mãe da suspeita haviam dito em depoimento que ela confessou o assassinato.  

O crime

  • O empresário Luiz Marcelo Ormond foi encontrado morto em seu apartamento no Rio de Janeiro no dia 20 de maio. Vizinhos sentiram um cheiro forte e chamaram as autoridades que encontraram o cadáver já em decomposição.
  • Júlia, namorada de Marcelo, prestou depoimento sobre o caso, mas foi liberada pela Polícia Civil.
  • Imagens da câmera do elevador do prédio do dia 17 de maio mostraram o casal conversando. Marcelo segurava um alimento no momento. As autoridades suspeitam que seja o brigadeirão usado no crime.
  • A suspeita desapareceu após prestar depoimento.  Segundo as autoridades, Júlia esteve na casa dela em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, e na casa dos pais em Maricá, na Região Metropolitana. Ela ainda teria se escondido em Saquarema, na Região dos Lagos

Cigana, dívida e brigadeirão

A versão de que o empresário foi envenenado foi divulgada pela cigana Suyany Breschak, que servia como “guia espiritual” de Júlia. Breschak, presa desde a semana passada, disse em depoimento que a psicóloga havia dito que colocou cerca de 50 comprimidos controlados no doce.  

Os investigadores acreditam que Júlia tenha atuado sob orientação de Suyany, que tinha medo dos supostos "poderes mágicos" dela. Em depoimento, a cigana admitiu que tinha como fonte de renda pagamentos mensais que eram feitos por Júlia. 

A Polícia Civil também afirmou que armas registradas no nome do empresário foram entregues para Breschak, que as vendeu.  

Segundo as investigações, Ormond foi morto para que ela pudesse se apropriar dos bens da vítima e pagar uma dívida de R$ 600 mil com a cigana.  

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