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Quatro pessoas são detidas após PM entrar na UERJ para retirar manifestantes

Alunos ocuparam prédio do campus Maracanã por um mês em protesto contra mudanças nos critérios de bolsas e auxílios estudantis

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Reprodução

Quatro pessoas foram detidas após policiais militares do Batalhão de Choque entrarem na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) para cumprir a decisão judicial que determinou a desocupação dos prédios da instituição. Entre elas, estão três estudantes e o deputado federal Glauber Braga (PSOL).

A Justiça autorizou, se necessário, o uso de força policial para garantir que os prédios fossem esvaziados. O grupo resistiu à prisão, mas a UERJ acabou desocupada na tarde desta sexta-feira (20).

Manifestantes atearam fogo em pneus na Avenida Rei Pelé, uma das principais da região, com o objetivo de impedir a entrada dos agentes. A via precisou ser momentaneamente interditada. Policiais utilizaram bombas de efeito moral para conseguirem ultrapassar os estudantes. Um PM se feriu manipulando um artefato da corporação.

Segundo a reitora, Gulnar Azevedo, muitos estudantes deixaram o local ontem, mas alguns, que não representam a maioria, ainda permaneciam no prédio.

Aqueles que seguiram na ocupação apareceram mais cedo com os rostos cobertos por panos. De acordo com a petição da UERJ encaminhada à Justiça, na confusão de ontem (19) houve intensa resistência e ataque aos seguranças da UERJ pelo grupo de ocupantes.

A maioria estava com os rosto cobertos e portando pedaços de madeira, spray de pimenta, bombas caseiras, objetos cortantes e outros materiais, o que gerou diversos focos de conflito.

Na última terça-feira (17), foi concedida uma decisão da 13ª Vara de Fazenda Pública do TJRJ, solicitada pela própria Universidade, que determinava que os alunos deixassem os prédios até as 13h de quinta-feira (19). O descumprimento da liminar acarretaria em uma multa de R$ 10 mil por dia e uso de força policial.

O prédio estava ocupado desde o dia 20 de agosto, quando alunos entraram na universidade para protestar contra mudanças nos critérios de bolsas de estudo e auxílios estudantis.

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