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Quatro acusados de racismo contra Vini Jr. são soltos na Espanha

Suspeitos são investigados por crime de ódio e ficam proibidos de se aproximarem do jogador; pena pode chegar a quatro anos de prisão

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Reprodução

Os quatro homens acusados de praticarem um ato de racismo contra o jogador brasileiro Vinícius Júnior foram soltos nesta quinta-feira (25) pela Justiça da Espanha. Eles estavam detidos desde terça-feira (23), quando foram identificados pela Polícia de Madrid como os responsáveis por instalarem um boneco com a camiseta do atacante em um viaduto. O caso registrado em janeiro simulava um enforcamento.

Os suspeitos responderão por crime de ódio e estão proibidos de se aproximarem do jogador. Eles também não podem se aproximar de estádios com partidas promovidas pela La Liga, organizadora do Campeonato Espanhol.

Os homens têm entre 19 e 24 anos e três deles tinham antecedentes criminais. A Justiça ainda determinou que eles se apresentem com regularidade às autoridades judiciais locais. O crime investigado foi registrado antes do clássico entre o Real Madrid e o Atlético de Madrid, pela Copa do Rei.

Em caso de condenação, as penas podem chegar até quatro anos de reclusão, segundo o Código Penal local.

Os quatro detidos fazem parte do grupo Frente Atlético, formado por torcedores do Atlético de Madrid considerados violentos.

Ainda sobre os casos de racismo contra o jogador do Real Madrid e da Seleção Brasileira, a Polícia Nacional da Espanha também identificou três torcedores acusados de ataques durante a partida contra o Valência, no último domingo (21).  

O Real Madrid denunciou os insultos à Procuradoria Geral da Espanha, citando crime de ódio e discriminação contra Vini Jr.

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