O presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou uma ordem executiva que obriga os combatentes do Grupo Wagner jurarem lealdade à Rússia após a morte do líder do grupo, Yevgeny Prigozhin, em uma queda de avião na quarta-feira (23).
O intuito de Putin é acabar com o que chamou de “especulações ocidentais” de que a queda do avião de Prigozhin tinha acontecido após uma ordem dele.
O comunicado pede para que as pessoas que trabalham na guerra da Ucrânia assinem esse juramento de lealdade à Rússia, seguindo rigorosamente as ordens dos comandantes superiores.
De acordo com o Kremlin, a assinatura do juramento de lealdade tem caráter imediato, com o objetivo de aumentar o controle do estado sobre o grupo paramilitar.
O Grupo Wagner foi responsável por ajudar a Rússia durante os primeiros meses de combate em solo ucraniano, além de ganhar apoio de países estratégicos, como Belarus e Síria.