Depois de divulgar uma nota confirmando a conclusão da escolha do candidato à presidência da República para o próximo domingo, o PSDB acirrou os ânimos entre os candidatos que participam da disputa.
Segundo o comunicado, o partido teria tomado a decisão em conjunto pela direção da legenda e pelos três pré-canditados: o ex-prefeito de Manaus, Arthur Vírgilio, o governador de São Paulo, João Doria, e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
Além da definição da data, o PSDB também divulgou que, caso a empresa responsável pelo aplicativo usado durante a votação, a Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, não ofereça garantias concretas de viabilidade e robustez, o partido iria usar uma tecnologia privada para concuir o processo.
E que a integridade do processo eleitoral será rigorosamente observada e que todos os votos registrados desde a abertura da votação estão válidos e serão computados.
No entanto, depois de uma reunião que durou praticamente o dia todo, Eduardo Leite afirmou que não tinha aceitado nenhum acordo e que, segundo ele, a nota divulgada pelo partido estava equivocada.
O presidente do PSDB, Bruno Araújo, disse que testes serão feitos com o aplicativo da votação para testar a votação antes de voltar a ser realizada. Mas destacou também que tinha conversado com Eduardo Leite sobre a possibilidade das mudanças.
Ao todo, mais de 40 mil pessoas se cadastraram para votar nas prévias do PSDB por meio do aplicativo, mas os militantes reclamaram de falhas, principalmente no momento em que se tentava fazer o reconhecimento facial.