O ministro da Previdência Carlos Lupi assinou a portaria que determina que a prova de vida passa a ser de responsabilidade do INSS. O ministro aprovou a medida durante evento que comemorou os 100 anos da Previdência Social.
Com a mudança, o INSS terá 10 meses, a partir da data de aniversário do beneficiário, para comprovar que o titular está vivo. O Instituto vai cruzar dados de movimentações como registros de vacinação, comprovante de votação nas eleições, emissão ou renovação de documentos e outros.
Dessa forma, o beneficiário não vai mais precisar sair de casa para fazer a prova de vida.
Se o órgão não conseguir fazer a comprovação, o segurado ganhará mais dois meses para provar que está vivo. Nesse caso, ele será notificado pelo aplicativo “Meu INSS”, por telefone pela Central 135 e pelos bancos para identificar-se e informar ao governo.
Segundo o Ministério da Previdência, neste ano o INSS deverá comprovar a existência de 17 milhões de benefícios, entre aposentadorias, pensão por morte e benefícios por incapacidade.