Após três anos de espera, o programa Médicos Pelo Brasil sai do papel.
A cerimônia no Palácio do Planalto realizada nesta segunda-feira (18) marca a contratação dos primeiros médicos. Durante o evento, Jair Bolsonaro assinou a portaria juntamente com o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
A medida foi criada pelo presidente Jair Bolsonaro e vai contar com investimento de R$ 784 milhões com mais de 4 mil vagas em todo o país.
Ele substitui o Programa Mais Médicos que foi criado e gerido durante os governos do PT. Ambos têm o mesmo objetivo, que é o de reforçar a atenção primária no Sistema Único de Saúde em municípios pequenos e remotos e em locais de vulnerabilidade.
Nesta primeira etapa, 529 profissionais entre médicos e tutores, foram chamados, e no mês de abril, serão convocados outros 1700 profissionais.
Ao comentar o novo programa, o Presidente Jair Bolsonaro citou o fato dos antigos médicos serem cubanos e terem sofrido situações análogas a escravidão.
Em dois anos de pandemia, o Executivo não especificou em quais aspectos desejava reformar o antigo Mais Médicos. No entanto, segundo o Ministério da Saúde, o programa seria mais atrativo para os profissionais, que agora terão carteira assinada, FGTS, férias e 13º salário.
O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, negou que exista qualquer tipo de apagão nos dados do Ministério, e apontou que a nova ação vai reforçar ainda mais o SUS.