A Polícia Rodoviária Federal monitora pontos de interdições parciais em rodovias federais do Pará, Rondônia e Mato Grosso nesta terça-feira (08). Os atos ilegais são realizados por pessoas que não aceitam os resultados das urnas. Na mais recente atualização, não há o registro de trechos completamente bloqueados nas estradas.
Os agentes contabilizam 1079 manifestações desfeitas desde o domingo do segundo turno, no dia 30 de outubro. Estradas começaram a ser fechadas ainda na noite em que o resultado eleitoral foi anunciado, com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saindo vencedor do pleito.
Na manhã desta terça (08), uma interdição no Paraná foi feita. Os policiais monitoram ainda grupos que estão nas margens das rodovias e que podem iniciar protestos ocasionalmente.
Não há um balanço completo de paralisações em rodovias estaduais, mas o movimento parece perder força com o passar dos dias. No auge das manifestações, pontos de bloqueios eram registrados em 25 estados e no Distrito Federal, sendo mais de 300 manifestações simultâneas.
Na segunda-feira (07), um grupo de bolsonaristas entrou em confronto com agentes da PRF em Novo Progresso, no Pará. Os policiais tentavam desbloquear um trecho da BR-163 quando foram atacados. Viaturas foram depredadas em um profissional da corporação ficou ferido.
Em Santa Catarina, dois agentes foram golpeados com barras de ferro por um grupo de partidários do presidente Jair Bolsonaro.
Luiz Inácio da Silva (PT) obteve mais de 60 milhões de votos no domingo do dia 30 de outubro e foi proclamado vencedor da eleição. A diferença de mais de dois milhões de votos para Bolsonaro foi homologada pelo Tribunal Superior Eleitoral e não há mais contestação possível do processo.