A prévia da inflação em outubro apresenta alta de 0,16% após dois meses seguidos de deflação. O aumento é influenciado pelos setores de vestuário e saúde e cuidados pessoais. As informações foram divulgadas pelo IBGE nesta terça-feira (25). Em outubro do ano passado, a alta nesse período havia sido de 1,20%.
Neste mês, a saúde foi influenciada pela alta de 1,44% dos planos particulares, diante dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. Quem compra remédios nas farmácias também sentiu a alta no bolso.
Apesar da alta, três dos nove grupos pesquisados apresentaram queda. O principal foi o setor de Transportes, que teve queda de 0,13 ponto porcentual, ainda influenciado pela redução no preço dos combustíveis. Os grupos de Comunicação e Artigos de residência também tiveram redução.
Nos primeiros 15 dias de setembro, a prévia da inflação teve queda de 0,37%. De acordo com o IBGE, em 2022, o IPCA-15 acumula alta de 4,80% e, em 12 meses, de 6,85%.
Nove de 11 áreas pesquisadas tiveram inflação em outubro. A maior variação foi registrada em Brasília, 0,56%, com o impacto da alta nos preços das passagens aéreas, 37,59%, e a menor, em Curitiba, com queda de 0,24%, influenciada pela redução da gasolina, de 6,58%.