Presidente global do Carrefour diz que empresa fará revisão completa no treinamento de colaboradores e terceirizados

Da Redação

Presidente global do Carrefour diz que empresa fará revisão completa no treinamento de colaboradores e terceirizados Reprodução TV
Presidente global do Carrefour diz que empresa fará revisão completa no treinamento de colaboradores e terceirizados
Reprodução TV

O presidente global do Carrefour, Alexandre Bompard, afirma que pedirá na empresa “uma revisão completa das ações de treinamento dos colaboradores e de terceiros, no que diz respeito à segurança, respeito à diversidade e dos valores de respeito e repúdio à intolerância”.

Bompard diz que as imagens da morte de João Alberto Silveira Freitas, assassinado por seguranças de uma loja do Carrefour em Porto Alegre, “são insuportáveis”.

Segundo ele, a revisão das ações de treinamento de funcionários e terceirizados “será acompanhada de um plano de ação definido com o suporte de empresas externas para garantir a independência deste trabalho”.

O presidente do Carrefour afirma que pediu para as equipes do grupo “total colaboração com a Justiça e autoridades para que os fatos deste ato horrível sejam trazidos à luz”.

Ele afirma que “medidas internas foram imediatamente tomadas”, “principalmente em relação à empresa de segurança contratada”, mas destaca que essas medidas são insuficientes.

“Meus valores e os valores do Carrefour não compactuam com racismo e violência”, diz.

Leia a nota na íntegra:

“Em primeiro lugar, gostaria de expressar meus profundos sentimentos, após a morte do senhor João Alberto Silveira Freitas. As imagens postadas nas redes sociais são insuportáveis.

Eu pedi para as equipes do Grupo Carrefour Brasil total colaboração com a Justiça e autoridades para que esse os fatos deste ato horrível sejam trazidos à luz.

Medidas internas foram imediatamente tomadas pelo Grupo Carrefour Brasil, principalmente em relação à empresa de segurança contratada. Essas medidas são insuficientes. Meus valores e os valores do Carrefour não compactuam com racismo e violência.

Espero que o Grupo Carrefour Brasil se comprometa, além das políticas já implantadas pela empresa.

Peço, neste sentido, que seja realizada uma revisão completa das ações de treinamento dos colaboradores e de terceiros, no que diz respeito à segurança, respeito à diversidade e dos valores de respeito e repúdio à intolerância.

Esta revisão será acompanhada de um plano de ação definido com o suporte de empresas externas para garantir a independência deste trabalho”.