O presidente do Equador, Guilherme Lasso, afirmou que não vai concorrer nas eleições que convocou após dissolver o Parlamento na última semana. A informação foi divulgada pelo jornal norte-americano “The Washington Post” nesta sexta-feira (19).
De acordo com a reportagem, Lasso indicou que não se importa com quem irá sucedê-lo no governo. Na última quarta-feira (10), o presidente de Equador invocou uma cláusula da Constituição do país, conhecida como “morte cruzada”.
A medida permite a dissolução do Parlamento e convocação de um novo pleito apenas durante os três primeiros anos da gestão vigente em casos específicos.
Lasso, que estava sendo alvo de um impeachment, acionou a lei alegando que o país está passando por uma crise política e por uma “comoção interna”. Ele é investigado pelo crime de peculato por favorecimento a uma empresa petroleira em contratos estatais.
A Corte Constitucional afirma que o pleito deve ser realizado em agosto.