O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, confirmou à Rádio BandNews FM nesta quarta-feira (06) que o governo trabalha para indicar o novo presidente da Petrobras até o dia 13 de abril.
Faltando uma semana para a Assembleia Geral dos Acionistas, o Palácio do Planalto ainda não bateu o martelo sobre o novo nome para comandar a estatal após a desistência do economista Adriano Pires, que alegou conflito de interesses.
Caso a sucessão no cargo de presidente seja retirado da pauta da próxima reunião, o general Joaquim Silva e Luna pode ganhar uma sobrevida de pelo menos 40 dias no cargo.
Além de um nome para presidir a companhia, o governo precisa encontrar um substituto para Rodolfo Landim, que assumiria o Conselho de Administração da Petrobras.
O presidente do Flamengo também abriu mão da indicação para focar na administração do clube de futebol.
DESISTÊNCIA DE ADRIANO PIRES
A desistência do consultor Adriano Pires foi oficializada por meio de uma carta em que o consultor enviou para o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, na segunda-feira (4).
No documento, o consultor afirma que o motivo da recusa foi a impossibilidade de se retirar da consultoria que administra com seu filho.
Além disso, Pires disse que continua sua luta em prol do mercado de Óleo e Gás e que "defende publicamente a importância das regras de mercado e do aumento de competição".
O ex-presidente da estatal, Joaquim Silva e Luna, foi exonerado por Bolsonaro após insatisfações do presidente com as políticas de reajustes.