O presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz, fez um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a ação de governadores contra as convocações que foram aprovadas pela comissão seja rejeitada.
No dia 26 de maio, a CPI aprovou a convocação de nove governadores para esclarecimentos. No dia 28, eles acionaram o STF para que não tenham que participar da comissão.
Aziz declarou que não acredita que a ida dos governadores significa uma “violação do pacto federativo”, pois a investigação não tem relação com competências exclusivas dos estados.
O pedido enviado ao Supremo foi assinado pelos governadores do Distrito Federal e de 18 estados.
Entre os objetos de investigação da CPI estão possíveis omissões do Governo Federal no combate à pandemia e possíveis desvios na destinação de recursos da União para os estados e municípios.
Depoimento CPI
O último depoimento na CPI da Pandemia foi da médica Luana Araújo. A infectologista falou nesta quarta-feira (2) e criticou a discussão sobre tratamento precoce.
A médica foi indicada para ocupar a Secretaria de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, mas não foi nomeada. Ela ficou dez dias atuando independentemente da nomeação. Depois disso, foi desligada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Ela se mostrou contrária ao uso da cloroquina como tratamento para pacientes com Covid-19. Durante a CPI, a médica reiterou a posição e criticou quem defende o medicamento.
A Secretaria de Enfrentamento a Covid-19 foi criada no dia 12 de maio. Na ocasião, Araújo declarou que a sua função seria de coordenar uma resposta nacional a Covid-19.
Ela afirmou que não sabe porque não foi nomeada para a função.