O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, afastado por impeachment, foi indiciado por promotores neste domingo (26), acusado de liderar uma insurreição, após a breve declaração de lei marcial em dezembro do ano passado.
Ele está sob custódia do Estado desde que foi preso no último dia 14 deste mês.
“Com base na investigação até agora, não há motivos para considerar qualquer alteração no mandado de prisão emitido contra o presidente”, afirmou a promotoria em um comunicado.
Os advogados do político criticaram a acusação e afirmaram ser a “pior escolha” feita pela promotoria. Com a decisão, Yoon é o primeiro presidente em exercício a ser indiciado na Coreia do Sul.
No final do ano passado, o então presidente tentou impor uma medida adotada em situações extremas, como a eclosão de uma guerra ou no caso de desastres naturais. A Lei Marcial permite às autoridades militares restringirem a circulação de civis, estabelecerem toques de recolher, além do fechamento do parlamento.
Yoon justificou a decisão acusando os partidos adversários de estarem aliados à Coreia do Norte e de promoverem atividades antiestatais. No entanto, a declaração foi anulada pelo parlamento.