Os investigadores da Coreia do Sul declararam, nesta quarta-feira (1), que cumprirão o mandado de prisão contra o presidente do país, Yoon Suk Yeol, até a próxima segunda-feira (6). Ele foi destituído do cargo em 14 de dezembro por impor lei marcial no início do mesmo mês, instituindo uma crise política.

O pedido de prisão foi solicitado no dia 30 de dezembro pelo Gabinete de Investigação da Corrupção da Coreia do Sul e aprovado na última terça-feira (31). Este é o primeiro mandado direcionado a um presidente no país.

A requisição para prender Yoon Suk Yeol ocorreu após ele ter ignorado três vezes uma convocação dos investigadores para testemunhar sobre o decreto de lei marcial, que restringiu direitos civis.

A defesa do presidente declara que o mandado foi emitido de forma ilegal e inválida, e entrou com um recurso exigindo a anulação do pedido. O mandatário está sendo investigado por insurreição e foi afastado do cargo por impeachment. A destituição definitiva está sendo julgada pelo tribunal constitucional sul-coreano, que tem até seis meses para decidir se acata a decisão