A prefeitura de São Paulo criou uma nova série de medidas para controlar os casos e a disseminação da varíola dos macacos. A Rede Emílio Ribas será exclusiva para tratar dos diagnósticos e conta com 93 hospitais para auxiliar as UBSs, que já atendem os pacientes infectados com sintomas leves de Monkeypox.
Os hospitais estaduais e de maternidade ficam responsáveis pelos casos mais graves e com necessidade de internação, e contam também com leitos isolados e UTIs.
As UPAs, Unidades de Pronto-atendimento, também dão suporte para pacientes com os casos.
Além de protocolos para casos graves, todas as gestantes que apresentarem diagnóstico de Monkeypox, devem fazer tanto o parto quanto o pré-natal em unidades de saúde de alto risco.
Todas as maternidades desse tipo serão referência para gestantes que contraíram o vírus.
No estado, o Instituto Adolfo Lutz ficará responsável pela vigilância genômica dos casos.
Estão previstos os credenciamentos de laboratórios universitários e privados e do Instituto Butantan para que a identificação do vírus em um paciente possa ser feita por testes PCR em Tempo Real e RT-PCR para detecção do DNA do vírus.
Existe também um serviço gratuito de médicos de plantão 24h para orientar e esclarecer dúvidas dos profissionais de saúde das redes pública e privada sobre diagnóstico e manejo clínico dos pacientes infectados com o vírus da Monkeypox.
Protocolos e linha de cuidados serão divulgadas para 645 municípios de São Paulo em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde.
Há também uma ação para ampliar a vigilância e os diagnósticos.