A prefeitura de São Paulo encaminhou, nesta terça-feira (18), para a Câmara Municipal, a revisão do Plano de Metas, documento que define as ações prioritárias de cada governo que, por lei, precisa prestar contas à população e ao legislativo municipal sobre o cumprimento delas.
No documento, o prefeito Ricardo Nunes amplia o número de metas da administração municipal, promete reformar e inaugurar escolas, implementar mais corredores de motos, mas abre mão de atingir a o número previsto de mortes no trânsito.
O plano original previa reduzir esse índice, que em 2021 era de 6,4 a cada 100 mil habitantes, para 4,5 a cada 100 mil habitantes. Agora, no Plano de Metas, a prefeitura não estipula um número: diz apenas que vai criar 18 ações para melhorar a segurança viária na cidade.
Das 77 metas que constam no documento original, apenas 12 foram cumpridas, 48 foram alteradas e 9 foram acrescentadas. O orçamento para cumprir todas subiu para R$ 36 bilhões.
Até o fim do mandato, o prefeito promete construir 200 quilômetros de faixa azul para motociclistas e equipar 100% da frota de ônibus com internet, carregador USB e ar-condicionado.
Na segurança, a promessa é contratar mil novos guardas civis metropolitanos e instalar 20 mil novas câmeras de segurança na cidade.
Na saúde, a nova meta é a construção de 15 novas UPAS e terminar de implementar o prontuário eletrônico em 100% das unidades - hoje, 70% contam com o instrumento -.
Na educação, a principal meta, agora, é reformar 1.915 escolas até o fim do mandato de Ricardo Nunes.