A prefeitura de São Paulo decreta situação de emergência nesta segunda-feira (18) em saúde devido à alta nos casos de dengue.
O decreto foi assinado pelo prefeito Ricardo Nunes nesta manhã, 15 dias depois do estado determinar a mesma medida.
Até o momento, a capital paulista registrou ao menos 11 óbitos e 49 mil casos da doença. A cada 100 mil habitantes, cerca de 414 pessoas são infectadas pela dengue, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.
Além de assinar o decreto, Nunes fez mais um pedido ao governo federal: o envio de doses do imunizante QDenga, utilizada no combate à doença. Outros três pedidos pela vacina foram feitos entre janeiro e fevereiro, mas não teve sucesso.
Com o decreto, algumas medidas podem ser adotadas, como aquisição de insumos e materiais, contratação de serviços emergenciais e ações de vigilância.
Na última quarta-feira (13), a gestão municipal havia anunciado a liberação de R$ 240 milhões para serem utilizados em medidas. Entre as ações, o valor prevê a contratação de médicos para UBSs, agentes de combate a focos de dengue, drones de monitoramento e carros de nebulização contra o mosquito.
Além disso, a partir desta segunda (18), 78 AMAs de São Paulo começarão a funcionar em um horário estendido, até as 22h.
O estado de São Paulo registrou 78 óbitos e ao menos 234 mil casos confirmados da doença.