O preço do feijão acumula alta de quase 20% nos últimos doze meses, como mostra o Índice de Preços ao Consumidor Amplo. Entre os motivos estão as mudanças climáticas, que impactaram a produção do feijão carioca, o mais consumido no país.
Nessa conta também está o encarecimento dos insumos agrícolas - como adubos, fertilizantes e defensivos, alguns deles derivados do petróleo.
O economista da Fundação Getúlio Vargas André Braz elencou, ainda, outros motivos: “E também, pelo aumento do plantio da soja e do milho, o que reduziu a área plantada do feijão. Quando compensa plantar outros grãos, ele migra. Por sorte, o feijão tem mais de uma safra, e isso ajuda a controlar o preço. Mas, por enquanto, ele deve continuar como um vilão da inflação”.