O governador de São Paulo, João Doria, descartou a candidatura à reeleição ao Palácio dos Bandeirantes e reafirmou o compromisso com o vice-governador Rodrigo Garcia como candidato do PSDB.
O chefe do Executivo paulista foi entrevistado na BandNews FM e conversou com os âncoras Luiz Megale, Sheila Magalhães e Helen Braun nesta sexta-feira (27).
Doria afirmou ser favorável aos mandatos de 5 anos e o fim da reeleição.
O governador disse ainda estar comprometido com as prévias do partido para ser confirmado como candidato ao Palácio do Planalto e que estará na oposição ao ex-presidente Lula.
O político também falou sobre os protestos previstos para o 7 de Setembro.
Sobre a proibição de atos contra Bolsonaro no feriado da Independência, o governador disse ser a favor de todas as manifestações, mas que a Secretaria de Segurança Pública não teria como manter a ordem em dois eventos distintos.
O governador negou que a polícia de São Paulo será usada para insuflar a manifestação pró-presidente, Doria fazia referência ao caso do coronel afastado da PM após convocar amigos para o ato na Avenida Paulista e criticar o governador.
João Doria disse que o anúncio da aplicação da terceira dose em São Paulo seguiu as orientações do Comitê Científico.
O político reforçou que todas as vacinas funcionam e negou a existência de uma briga política para saber quem vacina antes com a dose de reforço.
Mas Doria disse ser natural que existe uma corrida pela vacinação da população.
O governador reforçou que mesmo com uma eficácia de 75% para prevenir internações, a CoronaVac é uma boa vacina e será usada como 3ª dose no estado de São Paulo.
João Doria também negou que o aumento da energia elétrica seja por conta do ICMS.
A afirmação foi feita pelo presidente Bolsonaro.
O político do PSDB disse que Bolsonaro sempre joga os problemas federais para os governadores.