Porteiro vítima de racismo deixa a prisão depois de três anos

Paulo Alberto foi acusado injustamente

Rádio BandNews FM

Porteiro vítima de racismo deixa a prisão depois de três anos
Pedreiro preso injustamente é absolvido
Foto: Reprodução

Deixou o presídio na noite nesta sexta-feira (12) o porteiro acusado em 62 processos apenas com base em reconhecimento fotográfico.

Paulo Alberto da Silva Costa não tinha antecedentes criminais, nunca foi preso em flagrante, mas foi apontado como suspeito dos crimes após fotos dele, retiradas de redes sociais, terem sido incluídas no mural de suspeitos na delegacia de Belford Roxo.

Ele estava preso desde março de 2020.

Nesta sexta-feira (12), a Justiça do Rio de Janeiro expediu o alvará de soltura, que foi cumprido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária.

Na última quarta-feira (10), a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que Paulo fosse solto.

O porteiro ainda vai continuar respondendo pelas ações penais em que não houve julgamento.

Nos processos em que já houve condenação, a Defensoria Pública e o Instituto de Defesa do Direito de Defesa vão pedir a revisão das sentenças.