A Câmara Municipal do Rio de Janeiro decide cassar o mandato do vereador Jairinho, réu pela morte do menino Henry Borel, de 4 anos. Foram 49 votos favoráveis à perda do mandato, isto é, todos os presente na sessão.
Essa é a primeira vez na história da capital fluminense em que um vereador tem seu mandato cassado pelos colegas.
Para que o político perdesse o cargo, ao menos 34 vereadores deveriam votar a favor da proposta.
Na última segunda-feira (28), o Conselho de Ética já havia aprovado, por 7 votos a 0, o relatório pedindo a cassação do parlamentar, que continua preso desde 8 de abril. Nessa mesma data, a mãe do menino, Monique Medeiros, também foi presa.
A votação para cassação acontece, ainda, em menos de 24 horas depois de o Ministério Público do Rio denunciar Jairinho pela terceira vez.
Além do assassinato de Henry Borel, ele foi denunciado por mais dois casos de tortura e agressão a crianças.
No mais recente caso, o agora ex-parlamentar agiria com violência frente a uma criança que, na época, tinha dois anos. O menino é filho de Débora Mello Saraiva, ex-namorada do vereador.
Com isso, Jairinho pode responder na justiça também por crimes de tortura e falsidade ideológica.