Pela classificação da Organização das Nações Unidas (ONU), somente os grupos islâmicos Boko Haram, Al-Qaeda e Estado Islâmico são considerados terroristas.
O então presidente Lula, em 2010, reconheceu o Estado palestino. As relações entre Brasil e Israel sofreram atritos ao longo dos últimos governos. A ex-presidente Dilma chegou a criticar as ações do país na Faixa de Gaza. Com Bolsonaro no poder, em 2018, o ex-chefe do Executivo estabeleceu relações com Benjamin Netanyahu, quando visitou Israel e quando o premiê veio ao Brasil.
Com Lula no comando rotativo do Conselho de Segurança na Organização das Nações Unidas, o país mantém a posição de não classificar o Hamas como terrorista. África do Sul, Rússia e Noruega também compartilham o posicionamento.
Em 2018, o Brasil chegou a votar a favor de uma condenação do grupo pelo uso de foguetes contra Israel.
As notas emitidas pelo Itamaraty condenam os ataques, mas não mencionam o Hamas.