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Policial que matou torcedor após Fla-Flu tem prisão convertida em preventiva

Homem disparou nove vezes contra dois homens após confusão por conta de pizza

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Policial que matou torcedor após Fla-Flu tem prisão convertida em preventiva
Policial foi autuado por homicídio qualificado por motivo fútil e tentativa de homicídio.
Foto: Reprodução

O torcedor do Fluminense baleado após o primeiro jogo da decisão do Campeonato Carioca, entre Flamengo e Fluminense, segue internado na Unidade de Terapia Intensiva.

Bruno Tonini foi encaminhado para o Hospital Badim, depois de ser atingido por três tiros, na noite de sábado (1). O caso ocorreu em um bar na Rua Isidro de Figueiredo, a poucos metros do estádio do Maracanã. 

De acordo a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), o crime aconteceu durante uma discussão por causa de uma pizza, já que haviam poucas fatias para serem vendidas para a quantidade de pessoas que queriam comprar.

O responsável pelos disparos é o policial penal Marcelo de Lima, de 52 anos, que estava de folga e foi preso em flagrante pela Polícia Militar. O homem ainda atirou contra outro tricolor, o cinegrafista Thiago Leonel Fernandes da Motta, de 40 anos, que não resistiu e morreu no local.

Marcelo de Lima passou por audiência de custódia, na tarde deste domingo (2), e teve a prisão convertida em preventiva. Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ouvir que o policial penal disparou pelo menos nove vezes.

Ao ser preso, o criminoso permaneceu em silêncio. Ele foi autuado por homicídio qualificado por motivo fútil e tentativa de homicídio. 

Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro afirma repudiar todo ato de violência praticado pelos servidores e que será aberto um Procedimento Disciplinar Administrativo. 

O Fluminense lamentou a morte dos torcedores.