A Polícia Civil do Rio realizou, neste domingo (22), a reprodução simulada do acidente que terminou com a morte de Raquel Antunes da Silva, de 11 anos. A menina estava no carro alegórico da escola de samba Em Cima da Hora e foi imprensada contra um poste, na área de dispersão, no primeiro dia de desfiles na Marquês de Sapucaí, no carnaval de abril.
A reconstituição começou por volta das 18h20. O carro alegórico foi colocado dentro do sambódromo, para que os peritos conseguissem refazer o trajeto do veículo. Os motoristas do carro e do caminhão reboque utilizados no dia da apresentação participaram da reprodução simulada. Promotores do Ministério Público acompanharam os trabalhos.
A polícia espera conseguir entender melhor a dinâmica de como tudo aconteceu para saber quem são responsáveis pelo acidente e se houve negligência ou imperícia para o acidente.
Raquel ficou internada em estado gravíssimo no Hospital Souza Aguiar, e teve a perna direita amputada em uma cirurgia complexa. A menina, o entanto, não resistiu aos ferimentos.
O caso está sendo investigado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar, por negligência, imperícia e imprudência.
Após o acidente, o Ministério Público determinou que as escolas de samba e a polícia escoltassem os carros alegóricos para impedir a subida de pessoas não autorizadas nos veículos durante a dispersão dos desfiles.