Polícia procura por novas vítimas de médico que estuprou paciente no parto

Perícia será realizada em gaze e nos medicamentos utilizados por Giovanni Quintella Bezerra para anestesiar a mulher grávida

Rádio BandNews FM

Giovanni Quintella Bezerra foi preso na madrugada de segunda-feira (11)
Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro procura por outras vítimas do médico preso acusado de estuprar uma paciente no momento do parto. Nesta terça-feira (12), novas testemunhas serão ouvidas na Delegacia da Mulher de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Profissionais da unidade de saúde em que Giovanni Quintella Bezerra atuava são aguardados para prestar depoimento.

Um trabalho de perícia também será feito na gaze recolhida no lixo do centro cirúrgico pela equipe de enfermagem do Hospital da Mulher. Segundo as enfermeiras que flagraram o abuso, o anestesista limpou a boca e o rosto da paciente estuprada após o ato.

Os medicamentos utilizados para a sedação da mulher grávida também foram apreendidos pelas autoridades. Os investigadores querem saber se o profissional utilizava doses mais altas do que as necessárias para a realização da cesárea.

Giovanni Quintella Bezerra foi preso na madrugada de segunda-feira (11) em flagrante após ser filmado estuprando a paciente e vai passar por audiência de custódia na tarde desta terça-feira (12). Os advogados de defesa dele anunciaram que deixaram o caso na noite desta segunda. O médico foi transferido para o presídio de Benfica.

Após o caso ser noticiado, uma jovem de 23 anos procurou a delegacia porque acredita que também foi abusada pelo médico durante o parto que aconteceu no mesmo hospital, no último dia 6.

No dia do estupro filmado, o anestesista já tinha realizado outros dois partos e essas pacientes serão procuradas pela polícia fluminense.

Giovanni foi indiciado por estupro de vulnerável. A pena varia de 8 a 15 anos de reclusão.

O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro abriu um processo para expulsar o profissional dos quadros da entidade, o que tornaria inviável a atuação dele como médico.

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