A Justiça de São Paulo vai avaliar o pedido de prisão preventiva do soldado da Polícia Militar que matou um estudante à queima-roupa durante uma abordagem em novembro do ano passado. O caso aconteceu na portaria de um hotel na Vila Mariana, na Zona Sul da capital paulista.
Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, foi morto com um tiro disparado pelo PM Guilherme Augusto Macedo.
O relatório concluído na última sexta-feira (3) pela Polícia Civil diz que, apesar de o estudante ter reagido à abordagem, o policial usou a arma de fogo de forma ilegítima para repelir uma "suposta ameaça", assumindo o risco de matar. Ele já tinha sido indiciado no inquérito da Polícia Militar.
Além desse soldado, outro agente que acompanhava a ocorrência, Bruno Carvalho do Prado, também está afastado das atividades.
O estudante caminhava pela Rua Cubatão na madrugada quando quando deu um tapa no retrovisor da viatura que fazia patrulhamento pela região.
Ele saiu correndo para o hotel onde estava hospedado e foi seguido pelos policiais. As imagens mostram os PMs tentando imobilizar o estudante quando um deles dispara no peito da vítima.
Os agentes alegaram no boletim de ocorrência que o jovem tentou sacar a arma de um deles.