A Polícia Federal cumpre cinco mandados e busca e apreensão nesta terça-feira (18) em Brasília e São Paulo em uma operação que apura corrupção na Agência Nacional de Transportes Terrestres.

Um dos alvos é um servidor do órgão que, segundo a PF, é suspeito de receber propina para beneficiar empresas.

A investigação também apura se ex-funcionários comissionados da ANTT tiveram acesso indevido a informações privadas do órgão e usaram em benefício próprio.

Os mandados cumpridos têm objetivo de arrecadar provas para dois inquéritos já em andamento.

A Polícia Federal afirma que a operação contou com o auxílio da Controladoria Geral da União e foi iniciada após o recebimento de informações enviadas pelo Ministério da Infraestrutura.

Segundo a pasta, o funcionário investigado solicitou a um representante de uma empresa R$240 mil reais de propina para beneficiar a corporação em assuntos como o lucro das linhas que seriam registradas pela companhia junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres.

No caso do segundo inquérito, são levantadas as possibilidades de antigos colaboradores da ANTT acessarem dados internos. A Polícia Federal aponta em nota evidências da situação: "Uma das investigadas, mesmo após o término de seu vínculo com a ANTT, continuou acessando, por cerca de um ano, as estruturas físicas e sistemas internos da agência. Foram identificados 17.989 acessos indevidos".